Eu traduzi um jogo de videogame

Lançado em janeiro desse ano, Exodus (Ranger Studios, 2024) é um jogo plataforma metroidvania onde, na missão de resgatar sua mulher, o herói Moisés deve atravessar o deserto e explorar a pirâmide de Ramsés, metendo bala em tudo que se mexe, colecionando power-ups e enfrentando vilões sem misericórdia. O game foi criado como desafio pessoal por um amigo meu, programador que decidiu meter as mãos … Continuar lendo Eu traduzi um jogo de videogame

Heavy metal e apocalipse zumbi em Double Kick Heroes

Double Kick Heroes é um jogo de heavy metal em um mundo pós-apocalíptico, misturando ritmo, tower defense e pitadas de shoot’em up. Apesar da história e da trilha sonora robustas, a jogabilidade complexa e os controles desajeitados comprometem a experiência. Continuar lendo Heavy metal e apocalipse zumbi em Double Kick Heroes

Defenda a Terra de uma invasão demoníaca no indie japonês Kamiko

Os portões (鳥居) que conectam o Reino do Céu e a Terra foram lacrados e dominados por uma horda de demônios. Se não forem detidos, os monstros chegarão ao mundo dos vivos e destruirão toda a humanidade. Cabe a você, no papel de uma das três sacerdotisas, chamadas Kamiko (神巫女), empunhando sua arma mística, partir na missão de reabrir os portões e salvar a humanidade … Continuar lendo Defenda a Terra de uma invasão demoníaca no indie japonês Kamiko

Lute pela espécie humana no RPG roguelike brasileiro Mana Spark

Um dos primeiros jogos indie que eu comprei na eShop do meu Nintendo Switch foi o roguelike brasileiro Mana Spark (Behemutt, 2018). Nele você controla o caçador Ellis – o primeiro de quatro heróis disponíveis – e deve lutar pela liberdade da espécie humana, que foi subjugada, massacrada e escravizada por monstros, dada a ausência de energia mana em seus corpos e sua indefensabilidade frente … Continuar lendo Lute pela espécie humana no RPG roguelike brasileiro Mana Spark

Slipstream: o excelente sucessor espiritual brasileiro de OutRun

Bastam poucos segundos com um controle na mão, os olhos fixados nos gráficos 2D pixelizados, os ouvidos no ritmo da trilha sonora synthwave e os carros em alta velocidade, costurando pelo tráfego intenso que memórias dos clássicos de corrida do passado, como Out Run (Sega, 1986), vêm à cabeça. Mas mesmo bebendo muito da fonte da Sega, o jogo criado pelo brasileiro Sandro Luiz de … Continuar lendo Slipstream: o excelente sucessor espiritual brasileiro de OutRun

Salve o mundo de demônios lendários neste excelente platformer old school

É bacana ver as indie developers criando jogos retrô cada vez melhores com o passar dos anos, não só apoiando-se na nostalgia dos gamers mais velhos, mas compreendendo a essência daqueles jogos e revitalizando o que há de melhor neles, e Panzer Paladin (Tribute Games, 2020) é um baita sucesso nesse quesito. Combinando elementos de clássicos como a série original Mega Man (Capcom, 1987-1994), Blaster … Continuar lendo Salve o mundo de demônios lendários neste excelente platformer old school

Uma aventura à moda antiga com Shovel Knight: Treasure Trove

O mais novo membro do seleto clube de games que eu possuo há anos, levei todo esse tempo pra jogar e me arrependo de não ter jogado antes é Shovel Knight: Treasure Trove (Yacht Club Games, 2019) – essa edição conta com todos os DLCs* e algumas novidades, além do jogo clássico originalmente lançado em 2014, agora subintitulado Shovel of Hope. Eu comprei na eShop … Continuar lendo Uma aventura à moda antiga com Shovel Knight: Treasure Trove

Se torne um caçador de recompensas no excelente Huntdown

É difícil separar as boas homenagens aos games retro das medíocres, já que hoje lançam-se tantos games. O gênero run’n’gun shooter, cujo exemplo definitivo é o clássico Contra (Konami, 1987), tem sido dos mais populares entre as indie developers nas últimas décadas, dando alguns frutos excelentes como, por exemplo, Mercenary Kings (Tribute Games, 2014), Cuphead (Studio MDHR, 2017) e Blazing Chrome (JoyMasher, 2019). Dentro desse … Continuar lendo Se torne um caçador de recompensas no excelente Huntdown

Uma aventura de terror que cabe no seu bolso

Existem duas abordagens clássicas para o terror, seja nos filmes ou video games: a primeira se apoia em jump scares banais – algo pula na tela e dá um susto, que logo passa. A segunda é mais duradoura, lentamente construindo tensão por meio de uma atmosfera tenebrosa, deixando a sensação que algo vai acontecer a qualquer momento. Essa captura melhor a imaginação, e The Last … Continuar lendo Uma aventura de terror que cabe no seu bolso

Religião, trevas e primorosa pixel art no belo Blasphemous

Quando meu irmão me mostrou Blasphemous (The Game Kitchen, 2019) fiquei enfeitiçado pelo visual. Monstros grotescos, humanos amaldiçoados e perversão religiosa, invocando uma visão deturpada da igreja católica e esboçando um mundo de fantasia sombrio, de riqueza histórica e cultural, me impressionaram. Fiquei com isso na cabeça por um bom tempo, esperando a hora certa de embarcar nesta aventura, até que o fiz, recentemente, na … Continuar lendo Religião, trevas e primorosa pixel art no belo Blasphemous

Sem palavras com Hyper Light Drifter!

Embora o visual tenha chamado muito minha atenção, à época de seu lançamento na Steam em 2016, até que demorei para finalmente jogar Hyper Light Drifter: Special Edition (Heart Machine, 2018), este belíssimo action RPG que evoca o que há de melhor nas eras 8-bit e 16-bit, transportado para o universo dos games contemporâneo. Uma força sobrenatural devastou o mundo inteiro, matando a maioria de … Continuar lendo Sem palavras com Hyper Light Drifter!

Blazing Chrome resgata o melhor dos run’n’gun old school

Durante as últimas duas ou três semanas, andei levando meu Nintendo Switch para o trabalho, para jogar um pouquinho na hora do almoço. O game que tem me acompanhado é o brasileiro Blazing Chrome (JoyMasher, 2019) um retorno digno ao action run’n’gun clássico, feito de cabo a rabo nos moldes dos seus irmãos mais velhos das décadas de 1980 e 90, certo de agradar qualquer … Continuar lendo Blazing Chrome resgata o melhor dos run’n’gun old school